sexta-feira, 5 de agosto de 2022

JÔ SOARES PARTIU ...

 


JÔ SOARES PARTIU ...

 

Acordei hoje com uma notícia triste.

Daquelas que nos afetam de uma forma diferente.

“Parece” que Jô Soares morreu, disse minha esposa. E completou: - Vou confirmar.

Fato confirmado. Jô tinha morrido.

 

Para alguns, talvez para os mais jovens foi uma personalidade que foi embora, ou até mesmo “mais uma”... nestes tempos tão tristes de covid19 em que perdemos tanta gente. Pessoas próximas de verdade e aquelas que nos acostumamos tanto a ver que até nos sentíamos próximos...

E por que eu ficaria triste pela morte do Jô?

Eu te conto.

Eu tenho lembranças vívidas de seus personagens que vêm da minha infância (fui ver da data do “VIVA O GORDO”, 1981). Isto é, o Jô marcou positivamente a minha infância.

Depois, na minha juventude, passei a acompanhar uma outra faceta do Jô. O seu “talk-show” Jô onze e meia (que em geral começava quase meia noite). Aprendi muito com suas entrevistas, sempre recheadas de bom humor. Marcou minha juventude. Lembro-me nitidamente da TV de 14 polegadas do meu quarto (sem controle remoto) em que assistia baixinho para não acordar minha irmã no quarto ao lado.

E o Jô não parou por aí. Escreveu livros. Eu li. Na verdade, me deliciei com eles.

Um dos livros virou filme, eu assisti. Quem não viu?

Eu ri com o Jô. Aprendi com o Jô. Li o Jô. Assisti filme do Jô.

Ele fez parte da minha, infância, juventude e da vida adulta.

E agora, na sua morte, ainda me fez refletir e escrever essas breves memórias afetivas. Ou seja, mesmo tendo ido embora, ainda me provocou a escrever.

Gratidão, Jô.

Vai em PAZ!

 

Do seu fã, Vinicius Calado